Tem alguém aí?
Que corremos acelerado para o colapso das relações, ou propriamente da humanidade, mesmo com todas as tecnologias de comunicação disponíveis não há como duvidar, os exemplos estão por toda a parte. Vai no show daquela banda de rock que você sonhava desde sempre assistir, lá está ela, a banda que marcou sua adolescência: vocalista puxando todas a notas, solo de guitarra, o baterista, o baixo marcando, e não uma, mas várias pessoas com o braço esticado filmando com o celular, quando deveriam estar com os braços livres, dançando passos em descompassos, se deixando flutuar pelo som. Eis a sociedade da fantástica máquina de comunicação, o celular. E quem lembra, claro, a pergunta está direcionada a maiores de 30 anos, do almoço de domingo com galinha assada, macarronada, maionese, farofa e Coca Cola na casa da avó, da tia, da madrinha, do amigo de papai, da futura sogra? Crianças brincando de pique; meninos soltando pipa, jogando bolinha de gude; meninas brincando de casinha, cuida