Café com Sócrates após fuga da caverna escura...


Quantas estrelas você imagina que estão cravadas no céu? Quantas montanhas apontam para o céu, da terra? Quantos grãos de areia têm na praia? Difícil responder, não é mesmo? Talvez a dificuldade esteja nas prisões que criamos, nas cavernas platônicas que cada ser carrega consigo. Creio, que mesmo com toda a tecnologia, até mesmo as que ainda nem sequer são projetos, jamais precisaremos o número exato; pois a compreensão se alicerça que ambos desafios são impossíveis de se cumprir, partindo da percepção que falamos de organismos vivos, quiçá organismo, pois somos filosoficamente parte do todo; compreendendo não só a terra, as galáxias, mas todo o universo; esse, sempre em expansão; vivo! Ou seja, precisamos buscar a saída das cavernas que construímos.


Qual caverna que você construiu? Ela é pintada? Qual a cor, ou só sombras se movimentam na luz externa, enquanto você permanece no abrigo da escuridão?

E se nos libertássemos! Se soltássemos as algemas, os infinitos EUS; uns abrigados, outros aprisionados no EU, será que teríamos chance de responder os desafios iniciados? Mas como soltar as algemas imposta por uma sociedade em constante mutação, e que se observa caminha para o colapso? Como libertar os EUS do EU, quando cristaliza que um não vive sem o outro; e que somos por natureza estados cíclicos do homem, em que um destrói ou constrói o outro?

Embora eu ainda goste do porto, com seus veleiros, barcos, canoas e quirogas atracadas, socraticamente só sei que nada sei. Queria aprender, sei lá me desprender, soltar as algemas, mas parece que alguns EUS se sentem bem vendo o EU na prisão dos EUS.

Mas, silêncio: não deixe os EUS escutarem, mas o EU é amigo do Mercúrio, e saiu por aí, em voo. As vezes EU até arrisca um rasante, mas só pra ver o porto, se está tudo certo, se nenhum furacão expulsou ou naufragou as embarcações. Não sei se te contaram, mas os furacões agora têm nome de gente, ainda bem que não é EU.



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